
BOTEQUIM
Actualização Edição de 10 a 16 Novembro 2025 sujeita a actualizações diárias
Portugal financia América de Trump e Israel

O anúncio é feito no site do governo, leia-se no seguinte link: https://www.portugal.gov.pt/pt/gc25/comunicacao/noticia?i=portugal-vai-investir-60-milhoes-na-compra-de-armamento-para-a-ucrania
O anúncio foi feito pelo ministro Nuno Melo no final da reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia que se seguiu à reunião ministerial da NATO, em Bruxelas, na Bélgica.
A Europa tem uma pujante indústria aeronáutica, a Airbus, mas Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia continua a menorizar a economia europeia, com o apoio de António Costa, presidente do Conselho Europeu.
Os portugueses vão financiar a economia norte-americana de Trump com 50 milhões de euros, para armamento para a Ucrânia, sem qualquer comprovativo sobre a real utilização dessa verba.
Os Países Baixos já entregaram 4 mil milhões de euros aos EUA para pagarem alegadamente as armas que os americanos fabricarão para a defesa da Ucrânia, numa guerra sem fim, onde todos os dias a Russia está a conquistar mais território.
O anúncio é feito no site do governo, leia-se no seguinte link: https://www.portugal.gov.pt/pt/gc25/comunicacao/noticia?i=portugal-vai-investir-60-milhoes-na-compra-de-armamento-para-a-ucrania
Portugal vai oferecer no total 221 milhões de euros sem qualquer garantia dos EUA.
Este plano está em linha com o célebre Plano Marshall que atrofiou a indistria de armamento europeu após a segunda guerra mundial. Acresce o facto dos EUA estarem a retirar forças militares da Europa e transferi-las para a zona do Pacífico. jrr
Portugal não só financia o emprego e injecta dinheiro na economia americana de Trump, com também em Israel. Os EUA já investiram 18,6 mil ME de ajuda militar a Israel desde início da invasão de Gaza. De forma clara, os portugueses financiam também Israel na invasão e genocídio em Gaza e na Cisjordânia

Morre-se por falta de amor

Continuamos, hoje, a morrer de amor, de falta dele, a matar por ele como nas novelas românticas do século XIX, lembrava-o Almerindo Lessa, destacado gerontologista português .
O nosso povo é sentimentalmente roxo, a cor do ciúme, da paixão, do desdobramento afectivo. A maior parte de nós tem um amor a que se dedica sensualmente e outro a que se dedica espiritualmente, que quase nunca coincidem. Apesar de divididos, é-nos muito agudo o sentido de posse. A pior coisa para nós é a falta de felicidade. Se não nos sentirmos retribuídos, podemos falecer de angústia.
Daí os idosos choram muito, emocionam-se muito, sofrem muitíssimo com a falta de carinho e com o isolamento. Os quintos andares das grandes cidades estão cheios de velhos esquecidos. Lisboa é um terceiro mundo ao domicílio. Eles sentem-se seres despedidos pela sociedade, pela família, sentem-se inaproveitados, rejeitados, desintegrados economicamente, politicamente, eroticamente. Dizer que não amam, não necessitam de afagos é uma enormidade.
O problema do amor não está tanto na sua afirmação, mas na sua atracção, ou não, na sua reciprocidade, ou não.
A não correspondência nele, na amizade, na lealdade é um drama do ser humano, agudizado por invejas, rejeições, violências; ora comemos com beijos o objecto desejado, ora o imolamos, nos imolamos por ele. Extremadas, as paixões provocam distúrbios físicos, destruições psicológicas, doenças, suicídios, assassínios, massacres, guerras. Jamais se deve entregar a outros a decisão da nossa felicidade.

A maior parte dos crimes de morte ocorridos no País são de natureza passional. O agudizar da violência doméstica, do assassínio de mulheres pelos companheiros, de pais pelos filhos, por exemplo, traduz tremendas faltas de amor.
As instituições existentes não estão preparadas para lidar com idosos, com rejeitados, com solitários, com deficientes, a evolução tecnológica andou mais depressa do que a evolução das mentalidades, cada vez se torna mais urgente uma ecologia da rejeição. Agustina Bessa-Luiz, inesquecível Sibila, repetia que temos a cultura da afectuosidade como outros povos têm a do dinheiro, a do poder, a da tecnologia, insistindo no dize-lo por estarmos em risco de perdê-la – para tragédia nossa.

Horror em Itália
jornalista Gavazzeni denuncia
ricos caçaram crianças a tiro
A Itália acordou em choque, homens ricos mataram crianças por "desporto" a tiro nas ruas da cidade europeia Sarajevo da Bósnia.
A denúncia foi feita pelo jornalista e escritor Ezio Gavazzeni e já tinha sido abordada pelo cineasta Miran Zupanič. Estes horríveis factos remontam aos anos de 1992 a 1996 na Guerra da Bósnia, quando os sérvios cercaram a cidade de Sarajevo por 4 anos.
A procuradoria de Milão está a investigar cidadãos italianos, de que se desconhece a identidade, por suspeitas de oferecer muitos milhares de euros às milícias sérvias em redor de Sarajevo para poderem disparar sobre os habitantes da capital bósnia. Matar uma criança custava mais que matar um adulto.
Em 2022, o cineasta esloveno Miran Zupanic publicou o documentário "Sarajevo Safari" onde descreveu o turismo de caça humana na Bósnia. Estrangeiros pagavam fortunas para disparar contra civis.
A investigação italiana está a ser liderada por Alessandro Gobbi, com base da denúncia do escritor Ezio Gavazzeni e de um relatório enviado à antiga presidente de câmara de Sarajevo, Benjamina Karić.

Avenida dos Franco-Atiradores é uma avenida central de Sarajevo, perto do rio Miljacka. Durante a Guerra da Bósnia (1992-1996), foi local de atiradores sérvios que dispararam sobre qualquer pessoa, tanto civil como militar. A avenida liga a zona industrial ao centro histórico da cidade. A primeira vítima de uma grande série foi Suada Dilberovic, uma jovem estudante.
Neste zona, todos os edifícios têm marcas de díspares de espingarda, armas semiautomáticas e automáticas. A avenida estava obstruída por contentores de mercadorias, automóveis, autocarros e eléctricos queimados que impediam a circulação, obrigando a um serpentear.
As únicas formas de atravessar esta zona era esperar pelos blindados das Nações Unidas usando-os como escudos. De acordo com um relatório de 1995, os franco atiradores alvejaram 1.030 pessoas, atingindo mortalmente 225.


Quem é o jornalista Ezio Gavazzeni
Os dados sobre Ezio Gavazzeni são escassos. Na Amazon rfere-se que é natural de Milão, colaborou com numerosos editores e agências como copywriter e editor.
Entrou na escola de Scrittura del CAM, Comune di Milano e poi della Soci COOP. Presidiu o prémio Giallo Independente.
Com a cancela Eclissi publicou Motel 309, Il Tempo non Dimentica e Rosso Notte, tendo como protagonista o investigador privado Manlio Rune.
Raquel Varela
vale mais que uma TV

Podemos concordar ou não com Raquel Varela. Mas Raquel vale mais que um canal de Televisão. É eloquente, expressiva e consistente. Ultrapassa de longe Mortágua, famosa a partir das audiências a José Berardo, que quis transformar a Assembleia da República num circo.
A dispensa de Raquel pela RTP foi um erro de Vitor Gonçalves que cedeu, como cedeu na entrevista a Mário Centeno, na questão das ligações familiares.
Raquel Varela é, às vezes, boa demais, na capacidade de dizer muito em poucos segundos e estabelecer ligações julgadas improváveis.
Raquel é uma mulher muito poderosa. Oxalá os pequenos (até os mais insuspeitos) não a transformem agora numa Gulliver, amarrada nas areias. A.Breda
Portugal tem a melhor colecção de arte angolana
A melhor colecção do mundo de arte angolana, composta por centenas de peças, encontra-se há muito no nosso País, guardada no Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, resultando de aquisições, transferências e ofertas efectuadas a partir de 1947.


A oportunidade da sua revelação internacional ocorreu através da exposição "Escultura Angolana-Memorial de Culturas", organizada em 1994 no âmbito das actividades de Lisboa - Capital Europeia da Cultura. O evento, composto por 250 espécies, teve uma enorme repercussão mundial e uma invulgar aderência de visitantes. Como consequência, o Museu de Etnologia passou a ser frequentado por inúmeros especialistas em arte africana, surpreendidos pela raridade, qualidade e diversidade do seu acervo.
O interesse despertado levou à organização da retrospectiva intitulada "Na Presença dos Espíritos" que foi apresentada nos Estados Undos, sucessivamente no Museum for African Art de Nova Iorque, no Flint Institution of Arts do Michigan, no Smithsonian Institte de Washington e, por fim, no Birmingham Museum de Alabama.
As exposições revelaram, segundo o seu comissário Frank Herreman, "as variadas facetas da herança africana que não cessam nunca de nos surpreender e maravilhar".
Através do espólio de Lisboa podemos percorrer as vivências, os rituais e as tradições de todas as etnias angolanas. Nelas destacam-se as esculturas dos deuses locais, as máscaras usadas em cerimónias sagradas, os bancos como tronos dos reis, os bastões dos chefes tribais, as estelas funerárias e os objectos de uso quotidiano como ornamentos, cachimbos e pentes.
Para os especialistas internacionais, o espólio do museu português é superior ao existente no Museu do Homem de Paris, considerado um dos maiores centros de estudo da civilização africana. António Brás
casa com uma mulher rica


A comprar a trindade de enchidos no estaminé do querido Manuel Andrade ao mercado da Parede e a abster-me de levar almôndegas em vez disso.
Que me deu o súbito arrepio de lembrar quando antes do acne anunciei ao senhor meu pai que tinha namorada. Ao que ele aconselhava: 'casa com uma mulher rica ou que tenha um pai que tenha um talho'. Bochechices...



Uma viagem pelo cinema com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, num concerto que reúne bandas sonoras de filmes memoráveis.
Era uma vez na América revela memórias de amizade e traição, carregadas de melancolia; em Vertigo, cada nota pulsa com tensão e desejo; Oito e Meio transporta-nos para um universo onde realidade e fantasia se confundem;
África Minha pinta a vastidão da savana com otimismo e dúvida, West Side Story invoca ritmos latinos e de jazz para contar uma história de amor e tragédia e Guerra das Estrelas ergue-se em temas heróicos e aventuras épicas.

A primeira página
Mia Couto o biólogo que ama gatos

É a primeira página de "O Último Voo do Flamingo de Mia Couto. As primeiras páginas são o "arranque" de qualquer livro. E definem a prosa e o sentido da obra
Mia Couto é um escritor importante de língua portuguesa, muito popular, seguido por mais de 600 mil pessoas na sua página na internet. A primeira página foi retirada de um Kobo

Entrevista ao Canal Daniella Zupo
Mia Couto nasceu e estudou na Beira, Moçambique. Adotou o pseudónimo de Mia Couto porque tinha uma paixão por gatos. Abandonou medicina no 3º para ser jornalista depois do 25 de Abril de 1974. Trabalhou na Tribuna até à destruição das suas instalações em setembro de 1975, por colonos que se opunham à independência.
Foi diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM), diretor da revista Tempo até 1981 e jornalista no Notícias até 1985. Nesse ano continuou os estudos universitários em biologia.
É o escritor moçambicano mais traduzido. Terra Sonâmbula foi o seu primeiro romance, 1992, Em de Novembro de 1998 foi feito Comendador da Ordem Militar de Santiago da Espada. É fundador de uma empresa de estudos ambientais onde trabalha.
Em 2013,recebeu o Prémio Camões, entregue pelos presidentes de Portugal, Cavaco Silva, e do Brasil, Dilma Rousseff. Em junho de 2022, recebeu o título de Doutor honoris causa da Universidade Estadual Paulista.Em setembro de 2024, venceu o prémio da Feira Internacional do Livro (FIL) de Guadalajara de Literatura em Línguas Românicas.
O genocídio da Palestina
Jacob", deixando de fora o direito dos filhos de Ismael, usando uma linguagem messeânica. Israel continua a expandir os colonatos na Cisjordânia e a bombardear Gaza. A curto prazo a Palestina será um Estado virtual. jrr

O bom humor não preço



https://sicnoticias.pt/pais/2025-09-29-video-deputada-do-chega-nao-esta-arrependida-f73ca389
Mentiu, foi condenada
mas não se arrepende
Um muro no estômago de Rita Matias
Um poucas palavras Rita Matias mentiu na lista dos nomes do miudos dos povos do oriente. Afinal retirou a lista da internet sem confirmar. O tribunal condenou-a maas ela não revela a sentença. E diz que não está arrependida.
Tanto quanto se sabe terá de pagar uma indemnização de... 500 euros a um pai de uma criança que apresentou queixa.
Se não pararmos, com penas pesadas, esta gente (filha de goeses que vocifera na Assembleia da República contra o excesso de imigrantes).... eles irão parar o Estado de Direito Democrático em que vivemos há 50 anos. jrr

Rita Matias: goesa à portuguesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rita_Matias
A deputada Rita Matias aponta a espada aos imigrantes mas afinal é filha de indianos, mas da Índia portuguesa, ressalva (lê-se no seu perfil na Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Rita_Matias):
"Neta de uma moçambicana de origem Goesa, filha de um casal católico natural de Goa no território da Índia Portuguesa, que emigrou para Moçambique durante o período colonial. Após a descolonização de África, a avó materna fixou-se em Portugal, trazendo consigo esta componente luso-asiática da linhagem familiar. Esta ascendência, amplamente apontada em fóruns públicos, traduz uma herança luso‑indiana e africana por via materna." Dois quilómetros ao lado (em Belgaum, Hubli ou Kadwad) e era filha da Índia indiana. E viva o Benfica!. jrr

JB: a pior altura para morrer
Balsemão morreu na pior altura, sem deixar uma solução para o assustador declínio do jornal Expresso, fundamental para a Democracia portuguesa. Os jornais fazem tanta falta como o pão de cada dia.
O Expresso caiu desde 2011. Dos 140 mil exemplares está agora em 35 mil. Um valor insuficiente para pagar água, luz e vencimentos de jornalistas. Mais de 60 por cento do preço de capa é consumido de imediato pela Impressão e distribuição. E publicidade já não há.
Balsemão já tinha entregue um império de títulos a Luís Delgado, que também não os consegui aguentar. Em Balsemão residia a esperança de inventar um novo modelo de negócio que salvasse a Imprensa.
Sem Imprensa não há liberdade e morre a Democracia.
Restará o Facebook. Mas o Face é como um pai tirar um dente de leite a um filho e depois gabar-se de ser dentista. E Estamos nisto. Pior que a crise na Imprensa, só a crise climática. jb
Cartoonistas de olho em Trump





Fiz com as fadas uma aliança.
A deste conto nunca contar.
Mas como ainda sou criança
Quero a mim própria embalar.
Estavam na praia três donzelas
Como três laranjas num pomar.
Nenhuma sabia para qual delas
Cantava o príncipe do mar.
Rosas fatais, as três donzelas
A mão de espuma as desfolhou.
Nenhum soube para qual delas
O príncipe do mar cantou.

A outro poema para além de um conto pata embala
Espáduas brancas palpitantes
no exílio dum corpo.
Os braços calhas cintilantes
para o comboio da alma.
E os olhos emigrantes
no navio da pálpebra
encalhado em renúncia ou cobardia.
Por vezes fêmea. Por vezes monja.
Conforme a noite. Conforme o dia.
Molusco. Esponja
embebida num filtro de magia.
Aranha de ouro
presa na teia dos seus ardis.
E aos pés um coração de louça
quebrado em jogos infantis.



